quarta-feira, 10 de maio de 2006

# 1085
Inquéritos Bifanas


À pergunta "Concorda com o encerramento do bloco de partos da maternidade do Hospital da Figueira?" 69,1% dos votantes (47) respondeu "Não, não concordo".

Já 23,5% dos votantes (16) responderam "Sim, concordo".
5,88% (4 votos) afirmaram "Não estou devidamente esclarecido sobre o assunto"

Total de votos: 68


PRÓXIMO INQUÉRITO: "Quem vencerá a Liga de Clubes de Basquetebol?"

4 comentários:

Anónimo disse...

Dàmaso, sabemos ler um gráfico....
Zé do Asfalto...

Anónimo disse...

As onze maternidades que o Governo vai fechar por falta de segurança não são aquelas que apresentam os piores resultados na qualidade dos cuidados prestados às grávidas e aos recém-nascidos - nomeadamente nos índices de mortalidade, complicações ou reinternamentos. É o caso de Barcelos, que regista uma mortalidade inferior à do Hospital de São Marcos, em Braga - a unidade para onde vão ser transferidas as grávidas daquela região quando o bloco de partos encerrar.

As conclusões são de um estudo feito pela Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP), a que o DN teve acesso, que analisou os indicadores dos 50 hospitais com blocos de partos existentes no País num período de cinco anos (de 2000 a 2004). O Hospital de São João, no Porto, está no topo da tabela das unidades com maior mortalidade no parto. Por oposição, o Centro Hospitalar de Coimbra (partos) e o Hospital de Santa Maria (recém-nascidos) apresentam os melhores resultados.
Dados que, de alguma forma, contrariam as declarações que o primeiro-ministro, José Sócrates, proferiu ontem no Parlamento, ao justificar o encerramento pela necessidade de "de salvar vidas e diminuir a mortalidade infantil em Portugal".

O estudo já foi entregue à Direcção-Geral da Saúde e ao ministério. Como explica o economista da saúde Carlos Costa, responsável por esta radiografia, não foram analisadas as condições que cada maternidade dispõe, nem os procedimentos técnicos que adopta, mas apenas os resultados alcançados.

E, de acordo com os dados, os hospitais com piores infra-estruturas e recursos - os critérios que estiveram na base da decisão ministerial - nem sempre apresentam os piores desempenhos no atendimento às grávidas e recém-nascidos. Em termos globais, "não são bons mas também não são péssimos", diz o investigador, admitindo alguma "surpresa" nestes resultados. "No futebol, as equipas que têm maiores orçamentos não são sempre aquelas que ganham os jogos", diz.

Em Elvas, os dados mostram que a maternidade recebe a grande maioria (78%) dos partos da sua área de influência, mas também que apresenta a maior percentagem do País de grávidas transferidas para outras unidades, decorrentes de complicações (1,3%). Contudo, há 14 maternidades com índices superiores de mortalidade no parto.

Também Santo Tirso tem uma mortalidade abaixo da média: está em 22.º lugar no ranking, ocupando o mesmo lugar no caso das complicações registadas. Mas, neste caso, a percentagem de transferências de partos é de 0,06 - uma das mais baixas das 50 maternidades.

Em Barcelos, os casos que chegam ao bloco de partos têm um índice de gravidade muito inferior àquilo que seria esperado para a população que serve - numa diferença de 0,69 nos casos atendidos para 1,02 para a população que serve. Mesmo atendendo casos menos graves, está a meio da tabela no que diz respeito às complicações registadas no parto.
Noticia do Diário de Noticias de hoje

Anónimo disse...

Mas está na cara que isto é um negócio, o que prova a pouca seriedade que os xuxas sempre demonstraram...

Anónimo disse...

NESTE PAIS de Treinadores de bancada todos mandam bitaites sobre tudo.

Por isso concluo:
Já vi tanta burrice a mandar em Homens com inteligencia
Que fiquei a pensar se a burrice não não è uma ciencia.