Branca de Neve na história
Senão me falha a memória
Tinha sete folgazões!
Na Figueira do presente
Branca de Neve é diferente
E são oito os seus anões!
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A história que eu vou contar
Ninguém vai acreditar
Mas brincadeiras à parte!
A desmentir ninguém se atreve
Não é que a Branca de Neve
Agora se chama Duarte!
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Tem um anão tão pequeno
Nos outros só põe veneno
Não se aguenta nas pernas!
Porque gosta do gargalo
Este anão chamado Paulo
Já só fala nas tabernas!
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Tem o anão da Confraria
Que às vezes tem a mania
Mas é um gajo porreiro!
Não gosta que alguém o trame
Até já há quem lhe chame
O anão Lopes bombeiro!
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Outro anão que é traquina
Não é rapaz, é menina
Não há Aida como esta!
Quando dá prás confusões
Dá porrada nos anões
E foge prá floresta!
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Outro anão da vida airada
Com a barba sempre aparada
Tem um ar todo charmoso!
Costuma andar de cachecol
Também bebe o seu tintol
É o anão Paz Cardoso!
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O anão Sarmento é doutor
Que está sempre a contrapor
Quando aparecem mazelas!
E para que a coisa mude
Toma logo outra atitude
Começa às seringadelas!
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Outro anão que nos intriga
Porque é outra rapariga
Não gosta de confusões!
Chama-se Teresa Machado
E até passa o mau bocado
No meio daqueles anões!
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Ainda há outro anão
O Elísio calmeirão
Que às vezes se arma em fino!
Se há problemas nos muros
Pra puder subir uns furos
Lá manda tocar o sino!
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Só falta o anão Tavares
Um anão de belos ares
Que às vezes parece pensar!
Isto aqui é uma seca
Vou bater uma soneca
Acordem-me quando acabar!
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Branca de Neve e anões
São todos uns foliões
Tudo fazem e nada estragam!
Mas por fazer tanta festa
Lixaram a floresta
E os animais é que pagam!
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By Peter-Silgo
4 comentários:
e , infelizmente , os animais somos nós , o povo
que cenas maradas do sotão
Lindo. Julgo que já começa a merecer um livro de poesias.
TÁ PORREIRO !
Tal como diz o camarada pólvora há que começar a pensar no livro !
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