Para fugir às enchentes de segunda-feira à noite nas salas de cinema da LUSOMUNDO, na Figueira da Foz - com dezenas de “amantes” das pipocas e Coca-Cola de litro – decidi que o domingo à noite é a "noite de eleição" - menos gente, menos barulho - para aproveitar o melhor da sétima arte.
Fugindo mais uma vez ao inevitável, digo eu, “King Kong”, escolhi “Revolver”, de Guy Ritchie (esse mesmo, o maridinho da Madonna). Lá bem escondido, entre gorilas e filmes de natal, “Revolver” foi, sem dúvida, uma boa aposta.
Não é filme de multidões. Melhor… Mais espaço na sala…
O elenco é apetecível, senão vejamos:
- O britânico Jason Statham (conhecido como “O Turco”) que participou em «Colleteral» (2004), entre outros, tem o papel principal: Jake Green, um temido jogador proibido de entrar nos mais célebres casinos de Las Vegas, entra num perigoso jogo mental de vida ou morte.
- Ray Liotta, que veste a pele de “Macha”, é dono de um império invejável ganho à custa de muita “marosca”. Procura vingar a humilhação a que foi sujeito por Green, que lhe "limpou" muita "massa".
- André Benjamin (ou André 3000), um dos elementos da banda OUTKAST, faz de Avi, qual objector de consciência de Jake. Não é "flor que se cheire", antes um gentleman do crime. Mestre em xadrez (o final do filme confirma).
- Vincent Pastore, conhecido pela série The Sopranos, é Zack. O companheiro “insubstituível" de Avi no crime e trafulhice. Ambos querem derrubar Macha. Jake é um bom “isco” para os seus intentos.
São duas horas de acção e “dark crimes”. “In every game and con there's always an opponent, and there's always a victim. The trick is to know when you're the latter, so you can become the former”.
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PS - O meu amigo Luís Galego, campeão nacional de Xadrez, certamente vai gostar do filme e da forma como alguma "teorias" da modalidade são aplicaveis à vida real.
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