quarta-feira, 4 de janeiro de 2006

0647. Pereira Coelho absolvido pelo tribunal


O vereador da Câmara Municipal da Figueira da Foz, Paulo Pereira Coelho, foi absolvido pelo Tribunal da cidade, hoje, do crime de ofensa a pessoa colectiva.

O caso remota a 20 de Junho de 2003 quando Pereira Coelho, em sede de reunião do executivo municipal, colocou em causa a qualidade do serviço prestado no restaurante Abrigo da Montanha, na Serra da Boa Viagem. Na altura, o autarca partilhou com a restante vereação a sua experiência no referido restaurante: “tinha uma barata no prato”, afirmou Pereira Coelho.

Na leitura da sentença, a juíza do tribunal figueirense considerou que o crime de que o autarca vinha acusado “baseia-se em factos e não em juízo de valores”. Ora, no entender da magistrada, “juízo de valores” foi o que Pereira Coelho terá feito ao proferir as declarações, pelo que acabou absolvido.

A sociedade concessionária do espaço camarário que avançou para tribunal, queixando-se da “quebra” de lucros devido às afirmações proferidas, pondera agora recorrer da decisão do Tribunal.

Já Paulo Pereira Coelho, que sempre garantiu “não ter intenção de debelar a imagem do restaurante”, mostrou-se satisfeito com a decisão, apenas lamentando o facto do caso ter ido parar à barra dos tribunais. O autarca, em declarações aos jornalistas, suspeitou ainda de “motivações políticas” para a queixa da sociedade concessionária.

5 comentários:

Anónimo disse...

Teoria da conspiração, depois de ter~mos feito asneira. É sempre uma boa tentativa de desviar as atenções

Anónimo disse...

O PPC SABE BEM QUE INTERESSES ESTÃO ATRÁS DA POLITIQUICES TRAULITEIRAS DO PSD NA CAMARA. GALANTE, PARQUE DESPORTIVO DE BUARCOS, ESCOLA PROFISSIONAL E OUTROS. MAS OLHE QUE OS PEDREIROS, QUE ANDAM DE AVENTAL, SÃO PIOR QUE A OPUS (E NÃO É GAY)

Anónimo disse...

Ele, PPC, era o Vereador do urbanismo entre Jan 2002 e Agosto 2002, se não aprovou é porque o gajo não quis.

Anónimo disse...

Não entendo bem o post das 7:26. Sempre pensei que o PPC estivesse envolvido em todos esses processos, demonstrando grande interesse no seu desenvolvimento e, aparentemente, com grande interesse pessoal.
Também no "caso" Abrigo da Montanha PPC teve grande envolvimento só aparecendo contra os seus gestores quando eles se serviram de um artifício legal (de responsabilidade deste vereador) para não cumprirem com o pagamento do arrendamento contratado.

Anónimo disse...

Pois! A Justiça neste país, e particularmente nesta cidade, é assim uma coisa (... como é que hei-de dizer?) digna de uma qualquer república de bananas.
O 25 de Abril ainda lá não chegou!