A obsessão de controlar a despesa corrente do município a qualquer custo começa a atingir o ridículo, e o inaceitável, ao tocar em questões tão sensíveis como a segurança da população, como foi vinculado por diversos órgãos de comunicação social local, regional e nacional.
O quadro de efectivos dos Bombeiros Municipais da cidade (15 homens) não vai ser alterado, como o anteriormente prometido e preconizado pelo então (e actual) presidente da câmara da Figueira da Foz.
Vinte bombeiros estagiários, actualmente em formação, engordariam o corpo da corporação, mas em nome de uma cega obsessão de contenção e redução da despesa corrente do município, não haverá dotação orçamental para esses ex-novos 20 bombeiros.
Com esta medida, pela qual alguém terá que vir a terreiro dar a cara, o presidente da câmara, Duarte Silva, falha um das suas recentes promessas eleitorais de aumentar o corpo municipal de Bombeiros.
A que caminho nos transporta esta cega obsessão de cortar na despesa corrente do município? Não haverá outras áreas, que não a da segurança, com menos impacto junto da população, em que possam ser feitos os tais cortes orçamentais?
Ontem, em conferência de imprensa, António Tavares, do PS, teve esta, brilhante, estirada: “3500 euros (valor que alegadamente Ricardo Silva (PSD) irá usufruir enquanto assessor para a área da higiene) pagam mensalmente o ordenado de sete bombeiros”.
Uma questão de prioridades?! Talvez (depende do ponto de vista)…
3 comentários:
Por acaso essa é de cabo de esquadra !
Não lembra ao diabo que para poupar dinheiro se mandem para casa homens que de certeza vão ser precisos em Agosto.
No entanto, se calhar, corre a "guita " por outros bolsos !
É o que dá a autonomia nas autarquias !
Se fosse vivo o velhinho Ministério do interior eles não mijavam fora do penico.
Topas ó Paulinho ? ? ? ? ?
No caso desta prosa não deve usar "estirada", mas TIRADA. Assim é que é português correcto.
Ministério do Interior ? Ó tiozinho, que é lá isso ? Que esteja pelos cabelos com o que vai acontecendo... Olhe, também eu e espero que muitos mais. É mesmo preciso que a malta acorde ! Mas, voltando à conversa, vir com ladainhas fascistoides, é outra conversa e , em meu parecer, bem infeliz e despropositada. Isto porque me quer parecer que o amigo não será desse lado mas, perdoe, há que ter cuidado com o que se diz. Para asneiras com fartura na Câmara há, como se tem visto, para dar e vender. Não é mesmo preciso mais!
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