A primeira vez
Por motivos que não importa aqui e agora revelar, esta é a minha estreia absoluta no mais democrático e global meio de comunicação. Talvez tardia, admito. Mas é uma opção como qualquer outra. E que só a tomo dada a importância e pertinência do assunto que me levou a bater à porta desta “aldeia global”. Dito isto, passemos então ao que interessa, ou seja, ao assunto que a opinião pública - e publicada na “blogoesfera” - mais fala nos últimos dias.
Começo por esclarecer que a minha colega de profissão e trabalho Anabela Vaz foi induzida em erro por uma (ou mais) fonte(s), não cometeu nenhum crime. Não obstante, e outra coisa não seria de esperar de uma pessoa do tamanho ético dela, colocou o seu lugar à disposição da administração da empresa onde trabalha há uma década.
A administração, por seu turno, ciente da integridade, honestidade e profissionalismo que caracterizam a jornalista e funcionária, obviamente que não abdicou de poder continuar a contar com os seus serviços. Decisão que manifestou no dia da publicação da famigerada notícia à Agência Lusa, na pessoa de António Abrantes, presidente do conselho de administração do grupo empresarial que detém o jornal que o próprio dirige.
Há cinco anos que trabalho com a Anabela Vaz, por quem sinto amizade e elevada admiração profissional e pessoal. De resto, foi através dela que dei os primeiros passos na imprensa, depois de cerca de 15 anos passados aos microfones da rádio. Curiosamente, temos um percurso profissional idêntico, com a diferença de que ela tem mais do dobro da experiência na imprensa do que eu.
Rapidamente constatei que estava perante uma pessoa honesta, determinada e ponderada, no plano profissional e pessoal. E que encarava o seu trabalho e a sua vida com um invulgar bom senso e com uma incomparável sensibilidade. Cinco anos depois de convívio praticamente diário, não obstante termos pontos de vista diferentes sobre diversos assuntos - e ainda bem, já que isso faz com que nos complementemos como elementos da mesma equipa - , posso afirmar que não só mantenho, como reforço as primeiras impressões.
Se outros motivos não houvessem, por tudo o que atrás referi, sinto-me com legitimidade para poder vir aqui, ou a outro sítio qualquer, falar sobre o caso em debate. E aproveito para partilhar o que tenho dito, repetidas vezes nos últimos dias, à Anabela Vaz: a decisão de abandonar o jornalismo é descomunalmente maior do que os efeitos que a notícia por ela assinada provocou. Até porque o visado, o vereador Lídio Lopes, teve a oportunidade de repor a verdade, no dia seguinte. Aliás, o próprio, como já teve oportunidade de manifestar junto de inúmeras pessoas, também não subscreve um desfecho tão radical.
Queria ainda referir que o autarca (re)agiu da forma que considerou ser mais adequada face à legitima prerrogativa que lhe assiste, como a qualquer um de nós, de defender o seu bom nome. Apesar do efeito da conferência de imprensa ter ficado aquém do pretendido- apenas o jornal onde a notícia foi publicada, como lhe competia, se reportou à conferência de imprensa do eleito. E neste ponto devo realçar o bom senso das restantes publicações. O que não significa corporativismo, mas sim lucidez para distinguir um assunto do interesse público geral e um assunto que só diz respeito às partes envolvidas.
Entretanto, levantou-se uma onda de solidariedade com a Anabela Vaz, na qual me encontro e que inclui essencialmente jornalistas e outros profissionais da comunicação social. Mas perante a qual também a maioria dos políticos da Figueira e pessoas que a conhecem não ficam indiferentes.
Acredito pois que, pela primeira e última vez na sua vida profissional, a jornalista Anabela Vaz não vai conseguir resistir à pressão… que sobre ela muitas pessoas estão a exercer no sentido de reconsiderar a sua decisão. Essa é a minha convicção.
Por último, pelo que consigo aferir da honestidade intelectual e coerência que definem o vereador Lídio Lopes, se este vier a ser considerado culpado das acusações que o Ministério Público lhe imputa, estou certo que também colocará o seu lugar à disposição do presidente da câmara e optará por interromper a sua ascendente e reconhecida carreira política. Mas convém recordar que, enquanto não se provar o contrário, é inocente.
Jot’ Alves*
*Jornalista e colega de delegação da jornalista Anabela Vaz
[Texto recebido por e-mail e da exclusiva responsabilidade do seu autor]
14 comentários:
Ó paulinho tu que és tão informador, porque não informas o pessoal da briga que tiveste com o autor desta opinião, diz lá a malta, a zanga que tiveste com o Jota Alves, esse sim jornalista a sério.
E já agora, aproveita, e digitaliza a tua carteira de profissional de jornalismo, para a malta ter a certeza que és um jornalista profissional, va lá, tem pelo menos uma vez coragem na vida.
Só uma vez, Paulinho, só uma vez.
Diabinho.
Este tipo só pode ser doido
Será que este diabinho é o tipo de pêra do PS???? Aquele que ama teatro mas só protagoniza tragédias qual arauto da desgraça????
SR. DÂMASO SEI QUE NÃO TIROU NENHUM CURSO SUPERIOR. ALIÁS, NEM SEQUER CHEGOU A CONCLUIR O SECUNDÁRIO.
PELO QUE PERCEBO COLEGAS SEUS DE PROFISSÃO CRITICAM-O PELO FACTO DE NÃO TER CARTEIRA PROFISSIONAL (OU ESTAREI ENGANADO?)
MAS NÃO SE PREOCUPE, NÃO TER A CARTEIRA PROFISSIONAL NÃO FAZ DE SI MENOS JORNALISTA DO QUE OUTROS DA SUA "PRAÇA".
POR EXEMPLO, O SEU AMIGO JOSÉ LUÍS DE SOUSA NÃO TEM LICENCIATURA EM JORNALISMO (APESAR DE TER FREQUENTADO A UNIVERSIDADE NÃO CONCLUIU, POR ISSO NÃO FICOU A DAR AULAS NO INTOP). MAS TEM CARTEIRA.
UM DIA CONTO-LHE COMO FOI O JOSÉ LUÍS DE SOUSA PARAR A LUSA, QUER SABER A ESTÓRIA, SR. DÂMASO? ACREDITO QUE SIM.
OUTRO AMIGO SEU, O JOTA DAS BEIRAS TAMBÉM NÃO TEM CURSO UNIVERSITÁRIO, MAS TEM CARTEIRA PROFISSIONAL.
OUTROS QUE ASSINAM PEÇAS NOTICIOSAS TAMBÉM GANHAM PERCENTAGENS DE PUBLICIDADE. UM DELES ATÉ UTILIZA O MESMO NUMERO DE CARTEIRA PROFISSIONAL USANDO DOIS NOMES DIFERENTES E RECEBE CHURUDAS % DA PUBLICIDADE.
HÁ JORNALISTAS DESPORTIVOS QUE TAMBÉM NÃO TEM CARTEIRA PROFISSIONAL E ISSO NÃO FAZ DELES MAIS OU MENOS JORNALISTAS DO QUE VOÇÊ. NÃO LIGUE A PANCADINHAS JUNIOR. ELE É CÃO QUE LADRA MUITO E MORDE POUCO, MUITO POUCO MESMO.
E EU QUE PENSAVA QUE ELE, JOSÉ LUIS DE SOUSA, DEPOIS DE IR PARA CASTELO BRANCO ATÉ DEIXAVA DE SE PREOCUPAR COM A FIGUEIRA OU ENTÃO QUE SE LHE CONGELADA O CEREBRO.
Está tudo doido? Se o Carrilho aqui vivesse escusava de publicar o livro, o jornalistas já se comem uns aos outros sem precisar da ajuda dele. O Paredes é que tinha razão, a nossa malta é que é boa os outros não valem nada. Monteiro ao poder
Ó Paredes mete mão no partido. Olha, aproveita e segue os conselhos de quem sabe.
Emprega mas é os nossos que está malta não sabe pescar à linha.
Como diza o camarada Monteiro numa conversa privada "não te dou um ano e os cargos públicos são todos nossos".
Ainda por cima esse tal jot'albes usa lápis azul.Deve ser coisa que tinha lá por casa junto com algum cartão da União Nacional.
Se não é assim, porque foi censurado um comentário limpo feito no "Amicus Ficaria"?
Escrevo para contar novidades da terra. Hoje vi "krido" do Paredes a passear a pé no Largo do Carvão.
Ó meu "krido", reparei numa coisa a mais e noutra a menos.
A mais, o peso. Você tem que emagrecer; olhe o coraçãozito.
A menos, o cão; faz-lhe falta porque quando andam os dois até parecem gemeos (de alma, claro!).
Ainda assim, adorei vê-lo nesta nossa terra. Fico feliz que ande a aparecer por cá tantas vezes! Só é pena quando as férias acabarem.
Um beijinho para ti meu "krido" e cuidado com a linha (não, não é a de Oeste, que essa já não existe, mas mesmo que existisse agora o "krido" do Tavares até está do seu lado).
Desta sua sempre amiga, Ludovina Olho Vivo
O Dr. CM terá todo o meu apoio para a liderança do IPTM da Figueira.
A fazer conta pela notícia de hoje, certamente comprada, nas beiras, o Dr. CM irá tentar levar a "exigência e o rigor" ao Instituto, tal como tem feito na escola onde preside ao CE.
Mas cuidado, Dr. tente não "bater" (de frente) nos pescadores. É que eles são fortes e robustos, ao contrário de outras pessoas inofensivas.
Viva a censura !!! pões-te a censurar os post e depois diz que não tens sorte nenhuma...
afinal o saque é para continuar.
Dr J Alves deixe-me dizer-lhe que para primeira vez nestas andanças o Dr não esteve nada mal; esteve péssimo!!! Então ainda vem meter mais lenha na fogueira a sugerir a demissão do Dr Lídio???? Atão a sua colega faz uma borrada tremenda - dúvido que um elefante com diarreira cague tanto - e o Sr Dr em vez de apaziguar a contenda ainda vem colocar mais cavacas na lareira???? Porque não volta para a terra de onde veio???? Era uma favor que fazia a muitos, garanto-lhe.
Estou estupefacto sobre o que se escreve e do que se diz da nossa Figueira. Isto anda mesmo muito por baixo, aliás vê-se pelos políticos do PS que estão à frente da concelhia e que mais uma vez não pensam em criar a 3 anos de distância uma alternativa credível ao toninho.
Essa do CM no IPTM até dá vontade de chorar, não é de rir. Que experiência em gestão, e no privado tem esse senhor para assumir tal cargo.
Porra a Figueira vai mal.
Quanto a si Jot'Alves, você não é isento, não é um bom profissional em suma é uma nódoa. Por isso deixe-se estar no seu cantinho e não defenda a honra de ninguém.
Ao JLS, língua víperina deste burgo tem bichos carapinteiros na língua e por isso não pode estar parado. JLS, descanse e gose dessas maravilhosas paisagens beirãs, e deixe de se importar com quem não lhe liga nenhuma.
Atção ao Jota, ele é lobo com pele de ovelha, e anda à cata de um poiso.
Realmente é preciso ter lata. Este cavalheiro deve pensar que somos todos parvos. Algúem por recado ou para pagamento de frete, encomendou à "jornalista" um trabalhinho. Ela, claro, nem olhou para trás e fez o que lhe mandaram. Como, em Portugal os maus exemplos é que são para seguir, a do "das Beiras" sabia que ao escrever aquela atoarda nunca seria chamada à responsabilidade, ainda por cima sentindo as costas quentes.
Agora, aparece este cavalheiro, com um texto a fazer dos outros burros e a tentar branquear a borrada que a outra fez. Cobrem-se todos com a mesma manta. É preciso ter lata. O melhor que teria a fazer era solicitar a retirada do texto que aqui publicou e pediu para publicar em mais que um sítio.E pedir desculpa. Ou não?
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