quarta-feira, 28 de setembro de 2005

Get off the air

Confesso que nunca fui um grande consumidor do canal de música norte-americano MTV, mas até “apoiei” a ideia da MTV Portugal. Achei a ideia engraçada pois, presumi, iria ajudar as bandas portuguesas a sair deste cantinho à beira-mar plantado. Perfeito engano!

A última deixou-me mesmo irritado com tal canal de televisão. Como todos já devem saber, Lisboa recebe os Prémios de música europeus da MTV no Pavilhão Atlântico, a 3 de Novembro.

Com bandas portuguesas nomeadas [‘Best Portuguese Act’], e a jogarem em casa, tinha, na minha modesta opinião, todo o sentido que pelo menos um dos grupos nacionais actuasse no espectáculo.

Contudo, a minha ideia não é partilhada pela MTV. De acordo com Antonio Dall’Orto, da MTV Europe para a Região Sul, o canal de televisão “não encontrou nenhuma banda portuguesa com interesse”.

Que justificação tão “esfarrapada”. Blasted Mechanism ou The Gift não são “interessantes”?! Pelos menos estão nomeadas, logo devem ter algo de interessante… mas não actuam!!!

Incompreensível esta atitude “discriminatória” da MTV para com a música portuguesa.

Evocando uma das minhas bandas preferidas, os norte-americanos DEAD KENNEDYS, que há um bom par de anos já cantavam: "M.T.V.-Get Off The Air"

“(…) Tin-eared
Graph-paper brained accountants
Instead of music fans
Call all the shots at giant record companies now”

The lowest common denominator rules
Forget honesty
Forget creativity
The dumbest buy the mostest
That's the name of the game
(…)”

5 comentários:

mfc disse...

Surpreendido?? Eu não... o que conta é o pilim!!

Acácio Simões disse...

as bandas portuguesas estão como o dragão...já só vomitam borralha !

Anónimo disse...

GRANNNNDEEEE ENCARNAÇÃOO.... SACODE LA ESTA AGORA!!!

Quinta-feira, 29 de Setembro 2005





Judiciária investiga urbanismo municipal
Averiguações sobre a actividade de José Eduardo Simões como director municipal do urbanismo e presidente da Académica envolvem investimentos do grupo Amorim e do promotor da Urbanização Jardins do Mondego

A Polícia Judiciária (PJ) está a investigar eventuais promiscuidades nas relações entre alguns promotores imobiliários, a Académica e a Câmara de Coimbra. Fonte da PJ confirmou ao Diário de Coimbra que o inquérito tem na mira, nomeadamente, a actividade paralela de José Eduardo Simões como director municipal do urbanismo e presidente da Associação Académica de Coimbra/Organismo Autónomo de Futebol. Em causa pode estar, designadamente, a ligação entre vários empreendimentos imobiliários licenciados pela autarquia de Coimbra e o financiamento da equipa de futebol profissional da Académica. «Não comento nada disso», disse ao Diário de Coimbra o presidente da câmara, Carlos Encarnação. Também não foi possível ouvir José Eduardo Simões sobre o assunto.
A investigação policial foi desencadeada por uma carta remetida por um munícipe de Coimbra, em Abril deste ano, para a PJ, Procuradoria-Geral da República e Inspecção-Geral da Administração do Território. A missiva dá conta dos contornos de vários projectos imobiliários aprovados pela autarquia e das relações mantidas entre os respectivos investidores e a Académica. São abordados, entre outros projectos, a remodelação do antigo Estádio Municipal de Coimbra e a construção do complexo Eurostadium e da Urbanização Jardins do Mondego. O Diário de Coimbra tentou ouvir, sem êxito, o promotor desta urbanização, Emídio Mendes, assim como o responsável do grupo Amorim que tem dado a cara pelo Eurostadium, Leal Barreto.
Várias testemunhas, nomeadamente, com actividade profissional nos serviços de urbanismo da autarquia, foram já ouvidas pelos investigadores da Directoria de Coimbra da PJ. A esta caberá enviar ao Ministério Público, em data ainda desconhecida, o relatório final do inquérito.
A PJ procura apurar a credibilidade das suspeitas levantadas pela referida carta, enviada sob anonimato, que apontam para o tratamento privilegiado que a Direcção Municipal de Administração do Território, liderada por José Eduardo Simões, alegadamente daria aos promotores dos projectos imobiliários referidos, para garantir financiamento para a Académica. Recorde-se, a propósito, que um semanário de âmbito nacional noticiou que a Briosa, na época futebolística de 2004/2005, tinha o quarto orçamento mais alto da Superliga, logo a seguir aos dos três maiores clubes do futebol português. Na altura, José Eduardo Simões desmentiu esta informação, alegando que o estudo em que se baseava a notícia não tinha tido em conta algumas Sociedades Anónimas Desportivas.

Anónimo disse...

A música não tem nacionalidade, é universal, existem é formas de musica que identificadores de uma nacionalidade ou de uma determinada região.

Porém também há tipos de musica que não se identificam com nada!!!

O grande problema da "música Portuguesa " é esse mesmo, não ter pontos de referência e se os tem, usa-os para recriar esses mesmos ponto de referência.

É claro que existem excepções, para poder fudanmentar este meu ponto de vista.

Muitos dirão: então o fado não é genuinamente Português!? O fado é precisamente uma forma musical que mais nos identifica, á nós Portugueses, mas isso só reforçar a minha opinião, é que depois de termos criado o fado o que mais foi feito?

Michel Sassetti demonstrou-nos as nossas raizes musicais e até ai teve de ser um Italiano a vir estudar e recolher as nossas formas musicais!

Por ventura teremos que deixar-mo-nos de envergonhar de sermos Portugueses e olhar-mos a "nossa" música com outros olhos.

Um Abraço Amigo.

José Gaspar

Anónimo disse...

Não é Sasseti é Giacometti...isto só demonstra que as editoras em portugal não teem peso nenhum dado o mercado ser tão pekeno....(pois,a pirataria, o iva...).Mas acho k a qualidade d musica portuguesa não está em causa(the gift,blasted,da weasel e a cantar em ingles loto ,plaza ez special ,gomo,....).ESPLANADAMAN.