0538. Sexo “em baixa” perde cotação na bolsa

Prostituta de Viseu passou pelo Burgo

A morte da prostituta brasileira com sida, em Viseu, “abalou profundamente” o negócio de muitas casas da Figueira da Foz ligadas à prostituição e fez com que algumas casas do ramo perdessem a sua cotação em bolsa. O número de clientes “baixou significativamente” nos últimos dias confirmaram, à Confraria das Bifanas, algumas “trabalhadoras” do meio.

“Olha miúdo, isto era um entrar e sair de políticos, empresários, futebolistas e trolhas e agora, desde que aquela puta brasileira morreu com a SIDA, ou lá como se chama essa merda, que não temos trabalho nenhum”, afirmou Deinha S., a “mulatinha do bum-bum guloso”.

“Olha amor, costumava atender, em média oito/nove homens por dia, às vezes até dois aos mesmo tempo, e hoje só me telefonou a mulher de um cliente a perguntar se o marido cá tinha estado”, desabafou Joana, a “louca portuguesa”, como é conhecida no meio.

O medo instalou-se no submundo da prostituição o que levou “centenas” de homens a fazer testes de despistagem do HIV. Muitos clientes figueirenses da “bela italiana” estão apreensivos com a situação. “É chato, pois é! Quer-se dizer… a malta está sempre a avisar: usem capacete, usem capacete! Mas a malta nada! Qual capacete, qual quê!” desabafou, à Confraria das Bifanas, António M., empreiteiro, cliente habitual de Verli.

“Ah e tal a malta costumava ir ali ao Kipper mas nem as mãos podia meter em cima das gajas, estás a ver… Então ia ter com a brasuca e pimba! Aí vai disto…”, contou o trolha.

E não tem medo, agora que a prostituta “bateu a bota”?? “Tenho receio, pois claro que tenho sim senhora, mas o que vou agora fazer?! Aliás, nos últimos tempos o meu pénis tem andado um bocadito murcho, se calhar tá com medo de alguma coisa, mas eu já lhe disse: Pronto Zequinha está descansado. A partir de agora só eu e tu! Nada de brasileiras…”, revelou o pedreiro.