terça-feira, 7 de fevereiro de 2006

0757. O QUE ACONTECEU?!



Carla Simões (na foto). 10 anos de idade. Residente na Cova-Gala. No dia 27 de Janeiro, queixando-se de dores de cabeça e "fraqueza" ao regressar da escola, foi levada pelos pais às urgências do Hospital Distrital da Figueira da Foz, onde o médico de serviço lhe diagnosticou uma amigdalite, tendo-lhe receitado um antibiótico.

Nos três dias seguintes, a menina voltou duas vezes às urgências da mesma unidade de saúde, uma vez que a situação agravou-se de tal maneira que a criança deixou de andar e ficou bastante debilitada fisicamente. Foi internada e morreu horas depois.

A tristeza, aliada à falta de explicações do hospital, deu lugar à revolta dos pais que exigem explicações.


1- O QUE ACONTECEU NA RELAIDADE?!
2- TERIA A MORTE DA CRIANÇA SIDO EVITADA SE A JOVEM TIVESSE SIDO INTERNADA NA SEGUNDA VEZ QUE FOI, JÁ EM CADEIRA DE RODAS, AO HOSPITAL?!
3 - TERÁ O PROCEDIMENTO DO MÉDICO QUE VIU A MENINA POR DUAS VEZES SIDO O COMPORTAMENTO CORRECTO A ADOPTAR NO CASO?!
4 - HOUVE NEGLIGÊNCIA MÉDICA?!
5 - QUEM É O RESPONSAVEL PELA MORTE DA CRIANÇA?!
6 - CASO SEJA PROVADA A NEGLIGÊNCIA MÉDICA, MORRERÁ «SOLTEIRA» A CULPA?!

3 comentários:

Acácio Simões disse...

Li a notícia no Jornal de Notícias e o nome do médico nunca é citado.
Era bom que os utentes desse Hospital o soubessem para saber com quem lidam...

Paulo Dâmaso disse...

Até à declaração de culpa, todo o cidadão é conseiderado, perante a lei, inocente. Por isso, como compreenderá, Acácio, o nome do médico não deverá ser citado. Para já...

É uma questão de ética.
Mas com o desenrolar do processo é provavel que venha a ser conhecido sim.

Anónimo disse...

É claro que a ética deve estar sempre presente. Mas a ética não deve ser usada como argumento de defesa mas sim como uma prática.
Obviamente sem querer tirar conclusões precipitadas, algo aqui não está de facto bem explicado. Se calhar por falta da tal ética.