Meu deus, o que é que vejo
De espingarda, sim senhor!
Da Figueira à Foz do Arelho
Abriu a caça ao coelho
Duarte vai de caçador!
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De pistolas à cintura
Com botas de muit´altura
A tristeza não lhe dói!
Tá-lhe bem a vestimenta
E porque tem pelo na venta
O Lídio vai de cowboy!
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Logo atrás o que se vê
Uma farda da CP
Que beleza, que primor!
É lindo o traje que veste
Lembra a LINHA DO OESTE
Tavares vai de revisor!
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Eis que surge um pequeno
De ar calmo e sereno
Tão rijo como um cacete!
De TMN na rede
Porque é de Tavarede
O Paz vai de limonete!
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Não vá haver um azar
Não vá alguém se aleijar
A saúde está primeiro!
Vai uma maca prontinha
Um garrafão ginjinha
Sarmento vai de maqueiro!
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A seguir vem no seu pranto
Na cabeça traz um manto
Vem altiva e sobranceira!
Prá ver se consegue um dia
Pôr mais paz na concelhia
A Teresinha vai de freira!
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Este não pode faltar
Com o seu majestoso andar
Com Lavos no coração!
Gosta de sinos tocando
E pra se ir habituando
Elísio vai de sacristão!
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Que menina bem parecida
Traz uma saia comprida
Que lhe ultrapassa o joelho!
Traz um capuz pela testa
A Aida da floresta
É o Capuchinho Vermelho!
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A fechar vem um sapinho
Saltitão, todo verdinho
Vai mandando umas beijocas!
Gritou um puto reguila
Enquanto coçava a pila
“É o Paulo vai de Cocas!”
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Assim acaba o desfile
Dos autarcas do baril
Neste Carnaval frenético!
Prá nossa consolação
Só falta o Encarnação
Trazer o Carnaval Eléctrico!
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By Peter-Silgo
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