quinta-feira, 23 de novembro de 2006

# 1707. [o correio dos leitores]


"Andem pela cidade e olhem para o ar. No último ano começaram a surgir postes de madeira, como antigamente nas aldeias, e cabos aéreos e fios pendurados, por tudo o que é sítio, tipo empreitada “TUGA”.

Atentem na Rua Alto do Viso, aqueles dois candeeiros pendurados nuns fios que atravessam a rua, tipo dois penicos virados ao contrário com uma lâmpada dentro!

Forte de Santa Catarina, Associação Comercial, Praia de Buarcos…. nem a Quinta do Ex.mo Sr. Presidente da Câmara, e a rua do Sr. Vereador Lídio Lopes, escaparam. Aí o poste de madeira tem tantas derivações, que se lhe colocarmos um pano colorido, ou não, dá um chapéu-de-chuva gigante.

A Rua Manuel de Arriaga, mesmo junto ao GIS é escandaloso (O Sr. Presidente da Junta não se indigna?!!!) Nada escapa. Bairro Novo, Sottomayor, na subida do Papão, antiga Rodoviária, Praia, etc..

Numa cidade evoluída, este atentado visual não seria permitido, mas na Figueira é o deixa andar, porque para quem é bacalhau basta (que me perdoe o bacalhau) o terceiro mundismo é permitido e quem deveria evitar que isso acontecesse encolhe os ombros, fingindo que nada vê, não tendo a sensibilidade suficiente para ver que aquilo é também uma falta de respeito por si próprios. Uma cidade que isto permite não se respeita e nunca poderá exigir de ninguém ser respeitada.

Ana Machado
"

NOTA: Texto e foto enviado por e-mail [paulo.damaso@gmail.com]

Sem comentários: