Como quem escreve com sentimentos
Estou sujeito ao tempo sou este momento
perguntam-me quem fui e permaneço mudo
o tempo poisa-me nos ombros em relento
partiu no vento essa mulher e perdi tudo
[...]
E embora a minha fome tenha o nome dela
e da água bebida na face passada
não peço nada à vida que a vida era ela
e que sei eu da vida sei menos que nada
Ruy Belo
Despeço-me da Terra da Alegria
Todos os Poemas
Assírio & Alvim
2000
Sem comentários:
Enviar um comentário