sexta-feira, 28 de setembro de 2007

PSD/FIGUEIRA AO RUBRO


O candidato à liderança da concelhia local do PSD, Paulo Pereira Coelho, apresentou uma queixa-crime contra desconhecidos, esta Quinta-Feira, no Ministério Público da Figueira da Foz. Em causa estão alegadas “irregularidades e ilegalidades”, como o pagamento em massa de quotas de militantes locais e a alegada falsificação da assinatura de um militante, falecido em Agosto último:

"Em relação à última listagem que nos foi fornecida, em 12 de Setembro, verificamos que aparecem 600 novos militantes com as quotas pagas e todas elas, ou a esmagora maioria, por vale postal. Como detectamos que, entre eles (militantes), havia um morto que também pagara as quotas por vale postal, logo aí se criou a suspeita de que, como o morto obviamente não pode pagar a sua quota por vale postal, alguém pagou por ele. Quem o fez ou falsificou a assinautura ou fez um pagamento indevido à luz dos regulamentos do PSD", justificou Paulo Pereira Coelho, suspeitando da candidatura adversária, liderada por Lídio Lopes.

"O Dr. Pereira Coelho faz mais oposição e tem destruído mais o PSD na Figueira da Foz, nos últimos anos, do que toda a Oposição junta. Essa é mais uma das suas manobras que deveria ser consolidada, no esclarecimento, de quem é o cartão multibanco que pagou 7500 euros (de quotas de 480 militantes). Com o meu adversário tudo é possível!" - Lídio Lopes, candidato à CPC do PSD local, respondendo às acusações de Paulo Pereira Coelho.


Fonte: RCFM,

2 comentários:

Anónimo disse...

ó Dâmaso olha só o que encontrei na página do jornal público on-line:


Na Figueira da Foz
Apoiante de Menezes apresenta queixa-crime por alegada falsificação de assinaturas no pagamento de quotas
28.09.2007 - 13h59 Lusa


O candidato à liderança do PSD da Figueira da Foz anunciou hoje que apresentou uma queixa-crime em tribunal pela alegada falsificação de assinaturas no pagamento de quotas de militantes por vale postal.

"Entregámos [ontem] uma queixa-crime contra desconhecidos pela alegada falsificação de assinaturas de vales postais" disse à Lusa Pereira Coelho, vereador camarário e mandatário distrital de Luís Filipe Menezes.

As eleições para a concelhia do PSD realizam-se hoje, coincidindo com as "directas" para a liderança nacional, e opõem dois vereadores da autarquia, Pereira Coelho e Lídio Lopes.

Para além da queixa-crime, a candidatura de Paulo Pereira Coelho entregou uma providência cautelar no Tribunal Constitucional "destinada a suspender a eficácia" das eleições para o PSD da Figueira da Foz, que hoje decorrem entre as 18h00 e as 23h00.

Pereira Coelho disse ainda existir um "sentimento de revolta" em militantes que "pagaram as suas quotas e não constam dos cadernos eleitorais", classificando como "uma golpada" a decisão do Conselho de Jurisdição Nacional do PSD de excluir daqueles documentos as quotas regularizadas por alegados pagamentos em massa.

"As pessoas não foram notificadas mas acabaram excluídas à má fila sem lhes darem qualquer explicação. É natural que hoje cheguem lá [à sede concelhia do PSD] e queiram votar", frisou.

O PSD da Figueira da Foz está envolto numa polémica relacionada com as quotas de militantes, depois dos serviços partidários terem detectado um alegado pagamento em massa das quotizações de cerca de 500 militantes através do Multibanco.

Fonte partidária esclareceu que o pagamento - alegadamente realizado por apoiantes de Luís Filipe Menezes - foi feito com um mesmo cartão, durante algumas horas, em dois dias consecutivos.

Por seu turno, o presidente demissionário da concelhia local, José Elísio Oliveira - apoiante de Menezes - disse terem sido detectados "centenas de vales postais com assinaturas falsificadas, inclusive de um militante morto".

José Elísio confirmou que os vales postais detectados na Figueira da Foz são os mesmos a que o porta-voz da candidatura de Luís Filipe Menezes, Ribau Esteves, aludiu, atribuindo-os a apoiantes de Marques Mendes.

Por seu turno, ouvido pela Lusa, o adversário de Paulo Pereira Coelho nas eleições do PSD da Figueira da Foz, Lídio Lopes, recusou alongar-se em comentários sobre a queixa-crime apresentada pela candidatura contrária.

"O Conselho de Jurisdição já se pronunciou, recorrer a outras instâncias é um desrespeito aos órgãos do partido. Não faço mais comentários", afirmou.

Anónimo disse...

É tudo boa gente!