sábado, 28 de abril de 2007

[ ode to her ]

"Sinais de fogo"

Sinais de fogo, os homens se despedem.
exaustos e tranquilos, destas cinzas frias.
E o vento que essas cinzas nos dispersa
não é de nós, mas é quem reacende
outros sinais ardendo na distância
um breve instante, gestos e palavras.
ansiosas brasas que se apagam logo.

Jorge de Sena
in Visão Perpétua
Julho/Agosto 1967

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