terça-feira, 16 de janeiro de 2007
[ Eu (comi) Carolina ]
O recente livro de Carolina Salgado não poderia passar despercebido à editora nortenha Calotes&Comadres. Num acto de justiça editorial, a empresa de Cedofeita lançará, um dia destes, o livro-resposta: "Eu comi Carolina". Escrito segundo uma lógica de crónica, o livro relata as histórias amorosas e perversas entre a senhora e 54 membros da claque do FCP. Pormenores sórdidos de como uma claque pura e jovem é, repetidamente, violentada pela então companheira de Pinto da Costa. "O tom do livro roça a brejeirice e a bufice mas esses são os ingredientes que se identificam com o público-alvo: nortistas, arrumadores de carros, trolhas, empregados do Mercado do Bulhão e reformados", disse-nos Fortunato da Ribeira, dono da Calotes&Comadres. "Pretendemos ser o segundo texto mais lido em 2006 pelos reformados portuenses.
Pretendemos estar entre a revista Gina, que ficará quase de certeza em primeiro, e Eu, Carolina. Como vêm o objectivo até que é irónico pois pretendemos ficar em cima da Carolina, ah ah ah", gracejou o editor. Mas, enganem-se quem espera que o livro seja mais um grande exemplar da literatura portuguesa como aqueles que nos tem habituado a casa nortenha. "O livro é para competir. Em jeito de teaser deixem-me até adiantar-vos em primeira-mão, que a posição sexual preferida da Carolina é a posição de Hooligan, seguida de uma cigarrada para afastar as réstias da performance aerofágica que ela não perdoa após aquele acto olímpico", confidenciou-nos Fortunado da Riberia. E para quem não é dado a modernices, nem vê muito a TVI, a posição de hooligan envolve quase sempre, e para ser bem praticada, uma rede separadora, uma senhora encostada e uma claque do FCP perfilada para lhe apoiar no grito de guerra.
Ora aqui está mais uma bela prenda de Natal. Jamais, em tempo algum, um " portista " leu tantas palavras seguidas como neste Natal de 2006.
Bem hajam os novos escritores portugueses e bem hajam as políticas de mobilidade deste governo. Hoje uma prostituta, amanhã amante de um dirigente de futebol e mais tarde, quem sabe, uma escritora de um best-seller (uma besta-seller, tal como a profissão pede).
TEXTO E FOTO RECEBIDOS POR E-MAIL
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3 comentários:
Desde a entrada da Carolina Salgado nestra trama que o processo Apito Dourado deixou de ter este nome. Agora é Pito Dourado!
O drama... o horror... sim, o horror de ouvir a tentativa de leitura dos portistas.. :) eh eh eh
Tenho uma dúvida. Os portistas sabem ler?
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