da Figueira da Foz para o infinito... e mais além!
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Ode to her...
Hoje roubei todas as rosas dos jardins Eugénio de Andrade
Hoje roubei todas as rosas dos jardins e cheguei ao pé de ti de mãos vazias.
1 comentário:
Anónimo
disse...
Corpo esculpido no cinzel dos teus dedos corpo que cedo arde no teu beijo corpo lunar que a seda descobre no seu (im)pudico segredo Corpo coberto das folhas secas de um outono denso, doce desasossego este tronco citiado Tange-me como se tange a morte que vem cedo ou como se esculpisses uma estátua no gesso com o ardor manso do teu desejo Toca-me lentamente como se flauta mágica te guiasse até à cratera de incenso onde uma flor sem sol resiste Sente - à passagem da tua língua todo um pinhal se (re)acende Dou-te a seiva o mosto e a saliva ardente Dou-te o leito o corpo e o tempo Dou-te a vida renovada na foz desta nascente Corrente vigorosa esta água incandescente a super-nova que entre nós explode lentamente...
1 comentário:
Corpo esculpido
no cinzel dos teus dedos
corpo que cedo
arde no teu beijo
corpo lunar que a seda
descobre no seu (im)pudico
segredo
Corpo coberto das folhas
secas de um outono
denso, doce desasossego
este tronco citiado
Tange-me como se tange
a morte que vem cedo
ou como se esculpisses
uma estátua no gesso
com o ardor manso
do teu desejo
Toca-me lentamente
como se flauta mágica
te guiasse até à cratera
de incenso
onde uma flor sem sol resiste
Sente - à passagem da tua língua
todo um pinhal se (re)acende
Dou-te a seiva o mosto
e a saliva ardente
Dou-te o leito o corpo
e o tempo
Dou-te a vida renovada na
foz desta nascente
Corrente vigorosa
esta água incandescente
a super-nova
que entre nós explode
lentamente...
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