da Figueira da Foz para o infinito... e mais além!
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Chuta p´rá canto...
Miguel Cadilhe chupou 10 milhões de euros em seis meses de trabalho (?!) na presidência do BPN... Há coisas fantásticas, não há?!
1 comentário:
Anónimo
disse...
NOTICIA COMPLETA- sempre útil ir às fontes Gestão da CGD no BPN exige à SLN pagamento da dívida contraída para pagar a Cadilhe 28.05.2009 - 22h52 Cristina Ferreira A nova administração do BPN está a exigir à SLN, ex-accionista do banco, o pagamento das dívidas contraídas junto da instituição financeira, nomeadamente um crédito de dez milhões de euros usado para pagar a Miguel Cadilhe.
Quando assumiu a liderança do grupo, foi com a SLN Valor que Miguel Cadilhe assinou o seu contrato de trabalho, que previa uma remuneração anual de 700 mil euros, assim como uma verba de dez milhões de euros paga à cabeça. Cerca de quatro milhões de euros foram entregues ao fisco a título de imposto.
Este montante, que foi financiado pelo BPN, serviu para a SLN Valor, já sem Oliveira Costa, compensar Miguel Cadilhe pela perda da pensão vitalícia que recebia no BCP, onde exerceu funções de administração durante dois anos.
Posteriormente, a SLN Valor transferiu estas responsabilidades para a SLN SGPS e Miguel Cadilhe, quando assumiu funções, registou a operação nas contas do BPN.
O PÚBLICO tentou em vão, ao longo de todo o dia, entrar em contacto com Miguel Cadilhe para obter um comentário. Por seu turno, a actual administração do BPN não se manifestou disponível para comentar o assunto. Desconhece-se se os financiamentos da SLN junto do BPN estão sustentados em garantias.
A actual gestão do BPN, nomeada pela CGD após a nacionalização, tem dúvidas sobre a legitimidade da operação e tem vindo a reclamar à SLN o pagamento das dívidas contraídas junto do banco, designadamente os dez milhões de euros utilizados para pagar a Cadilhe.
Recorde-se que o BPN tem um buraco de 1,8 milhões de euros, tendo registado no final de 2008 prejuízos superiores a 500 milhões de euros.
Quando “rompeu” a sua relação de reformado do BCP para assumir funções na SLN/BPN, o ex-ministro adquiriu a uma grande seguradora internacional um seguro para garantir a sua reforma para o futuro. Fonte oficial do BCP, instada a comentar a actual relação do banco com o seu ex-administrador, disse que não comentava. Miguel Cadilhe, segundo o PÚBLICO apurou, não tem neste momento qualquer relação contratual com o BCP.
Na quarta-feira, Ricardo Rodrigues, deputado do PS, admitiu na SIC Noticias a possibilidade de o BPN, por estar falido, poder recorrer à lei para anular pagamentos que "tenham sido ruinosos para os bancos nos últimos três anos". Já o deputado centrista Nuno Melo, no mesmo programa de informação (Negócios da Semana) declarou-se "chocado" com as verbas pagas a Cadilhe, mas alegou que o processo foi aceite pelos accionistas.
Honório Novo, do PCP, defendeu que a situação deveria ser revista ao abrigo da lei, na medida em que está em causa "um negócio entre accionistas desesperados e em guerra com Oliveira Costa". Por seu lado, João Semedo, do BE, e Hugo Velosa, do PSD, consideram que a decisão de pagar a Cadilhe foi dos accionistas e que estes devem assumir as suas responsabilidades.
1 comentário:
NOTICIA COMPLETA- sempre útil ir às fontes
Gestão da CGD no BPN exige à SLN pagamento da dívida contraída para pagar a Cadilhe
28.05.2009 - 22h52 Cristina Ferreira
A nova administração do BPN está a exigir à SLN, ex-accionista do banco, o pagamento das dívidas contraídas junto da instituição financeira, nomeadamente um crédito de dez milhões de euros usado para pagar a Miguel Cadilhe.
Quando assumiu a liderança do grupo, foi com a SLN Valor que Miguel Cadilhe assinou o seu contrato de trabalho, que previa uma remuneração anual de 700 mil euros, assim como uma verba de dez milhões de euros paga à cabeça. Cerca de quatro milhões de euros foram entregues ao fisco a título de imposto.
Este montante, que foi financiado pelo BPN, serviu para a SLN Valor, já sem Oliveira Costa, compensar Miguel Cadilhe pela perda da pensão vitalícia que recebia no BCP, onde exerceu funções de administração durante dois anos.
Posteriormente, a SLN Valor transferiu estas responsabilidades para a SLN SGPS e Miguel Cadilhe, quando assumiu funções, registou a operação nas contas do BPN.
O PÚBLICO tentou em vão, ao longo de todo o dia, entrar em contacto com Miguel Cadilhe para obter um comentário. Por seu turno, a actual administração do BPN não se manifestou disponível para comentar o assunto. Desconhece-se se os financiamentos da SLN junto do BPN estão sustentados em garantias.
A actual gestão do BPN, nomeada pela CGD após a nacionalização, tem dúvidas sobre a legitimidade da operação e tem vindo a reclamar à SLN o pagamento das dívidas contraídas junto do banco, designadamente os dez milhões de euros utilizados para pagar a Cadilhe.
Recorde-se que o BPN tem um buraco de 1,8 milhões de euros, tendo registado no final de 2008 prejuízos superiores a 500 milhões de euros.
Quando “rompeu” a sua relação de reformado do BCP para assumir funções na SLN/BPN, o ex-ministro adquiriu a uma grande seguradora internacional um seguro para garantir a sua reforma para o futuro. Fonte oficial do BCP, instada a comentar a actual relação do banco com o seu ex-administrador, disse que não comentava. Miguel Cadilhe, segundo o PÚBLICO apurou, não tem neste momento qualquer relação contratual com o BCP.
Na quarta-feira, Ricardo Rodrigues, deputado do PS, admitiu na SIC Noticias a possibilidade de o BPN, por estar falido, poder recorrer à lei para anular pagamentos que "tenham sido ruinosos para os bancos nos últimos três anos". Já o deputado centrista Nuno Melo, no mesmo programa de informação (Negócios da Semana) declarou-se "chocado" com as verbas pagas a Cadilhe, mas alegou que o processo foi aceite pelos accionistas.
Honório Novo, do PCP, defendeu que a situação deveria ser revista ao abrigo da lei, na medida em que está em causa "um negócio entre accionistas desesperados e em guerra com Oliveira Costa". Por seu lado, João Semedo, do BE, e Hugo Velosa, do PSD, consideram que a decisão de pagar a Cadilhe foi dos accionistas e que estes devem assumir as suas responsabilidades.
PUBLICO 28052009
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