segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Jazz no Casino...


"Why Jazz? That´s why!", by Paulo Dâmaso


Pode uma voz, acompanhada por um piano, transmitir a universalidade do Jazz? Quando em causa está Maria Anadon, a resposta é, obviamente, sim.

Ontem à noite, 70 pessoas que lotaram o Restaurante/Bar do Casino da Figueira da Foz tiveram a prova num concerto, que marcou o regresso da artista aos palcos nacionais.

Anadon, escudada pelo cubano Victor Zamora (ao piano) - o percussionista venezuelano Fredy Roldan, doente, esteve ausente – visitou os standards americanos, e não só, com uma segurança e musicalidade irrepreensíveis.

“Insensatez”, de Tom Jobim, “My Funny Valentine” (Rodgers and Hart), “Cheek to Cheek” (Irving Berlin), “Route 66”, de Nat King Cole, “My One and Only Love” e “Wouldn´t it be Loverly”, ambos do seu álbum “Jazzy Way”, “Eu Sei Que Vou Te Amar” (Vinícius de Morais/Tom Jobim) e “Devil May Care”, de Bob Dourough, foram alguns dos 13 temas que a cantora portuguesa levou ao Casino.

Foi um bom espectáculo, embora o espaço físico não seja o ideal para Jazz (Mas isso é uma conversa para amanhã). Pena foi também parte do público que demonstrou não estar "educado" para ouvir Jazz! (mas isso é outra conversa para amanhã ; fica a promessa)!

No final do concerto, tive ainda o prazer de conhecer e de estar largos minutos à conversa com Maria Anadon e, sei, ganhei uma amiga.

ADENDA: "Universalidade do jazz na voz de Maria Anadon" in JN

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