quarta-feira, 10 de outubro de 2007

HUMOR/POLÍTICA/PSD/TV
Imagens da Confraria das Bifanas "ajudam" reportagem do canal de televisão SIC

4 comentários:

Anónimo disse...

Faleceu o sr. Acácio Simões. Blog o Atónito. Funeral, quinta feira, 16h00 na Mealhada. . Creio que era teu amigo.

Anónimo disse...

O sr. Acácio Simões, do Blog O Atónito, faleceu. O Funeral é amanhã - quinta feira - às 16h00 na Mealhada.

Anónimo disse...

A evocação do centésimo vigésimo quinto aniversário (125º) da elevação da Figueira da Foz a cidade e o pretérito imperfeito de uma Câmara


“no primeiro mandato, tivemos um clima de instabilidade externa nacional, com três governos e cinco ministros em duas áreas fundamentais para o desenvolvimento local. No segundo mandato temos tido problemas internos políticos que não têm ajudado a concretizar as estratégias definidas."- Duarte Silva in Figueirense

“Nunca percas a fé na humanidade, pois ela é como um oceano.
Só porque existem algumas gotas de água suja nele, não quer dizer que ele esteja sujo por completo”- Ghandi

A vida só pode ser compreendida olhando-se para trás; mas só pode ser vivida se a olharmos de frente, e é neste contexto que eu me proponho fazer um breve exercício de reflexão sobre a actividade da CMFF nesta data em que se comemoram os 125 anos da elevação da Figueira da Foz a cidade.
Neste momento festivo, são muitos aqueles que esquecem a actual situação política/financeira da Câmara Municipal, preferindo festejar 125 anos de uma cidade relevando marcos históricos que em muito têm contribuído para divulgar a Figueira no País e não só.
Eu, entendo que esta evocação não deve ser feita realçando e recordando apenas todos os factos e figuras que ao longo destes 125 anos contribuíram para o verdadeiro desenvolvimento da cidade e do concelho, pois concerteza que nos enche de orgulho e satisfação que tão digníssimos representantes da nossa cidade, em muito tenham contribuído para a valorização do nosso País. Mas, tenho para mim que para além destas, também deverão ser salientadas as figuras e os factos políticos que num passado recente contribuíram ou têm contribuído marcadamente e definitivamente para um verdadeiro retrocesso do nosso concelho, comparativamente a outros concelhos limítrofes.
A grandeza não consiste em receber honras, mas em merecê-las, e se para todos é com orgulho que evocamos Manuel Fernandes Tomás como um ilustre figueirense, afirmando-se como um erudito, como um pensador preocupado com a degradação da vida nacional portuguesa e com a necessidade de reformar as instituições e eliminar a tutela política britânica que entretanto se instalara, também não será demais lembrar que no actual momento político municipal, poucos são aqueles que apesar de estarem no poder à custa do voto dos nossos cidadãos, pouco ou nada fazem para o dignificarem.
Refiro-me concretamente ao actual executivo camarário!
Os pequenos actos que se executam são melhores que todos aqueles grandes que se planeiam e isso leva-me a ter que lembrar a monstruosidade das despesas do orçamento deste executivo para 2007 e a ter que relembrar os poucos ou nenhuns investimentos de iniciativa municipal ao longo destes anos, com a consequente e inexplicável subida das despesas municipais, nomeadamente nestes últimos 2 mandatos.
Lembro ainda que tem vindo esta Câmara a realizar uma concertada estratégia de marketing político, que passa por anunciar como seus os já poucos investimentos de iniciativa governamental no concelho, como por exemplo a conclusão da A17, a implementação das centrais de ciclo combinado e outros. Enquanto no que diz respeito a investimentos de carácter municipal pouco ou nada tem sido feito!
E aquilo que foi prometido vai deixar cicatrizes profundas para o futuro.
Contudo, o Sr. Presidente da Câmara depois de nos ter oferecido uma equipa coesa e eficaz, o golfe que conseguiu inventar, o aeroporto que havia de vir, o parque desportivo que os “Santos do Céu e da Terra” criarão um dia, temos que lhe pedir o favor de NÃO PROMETER MAIS NADA!
Senão, ainda acaba por estragar o pouco que já foi feito.
Vive-se nesta altura na Câmara da Figueira da Foz uma verdadeira “luta de galos” entre os Vereadores do partido da maioria, que tem vindo a provocar o desgaste de uma equipa camarária já de si fraca, e que se vem dispersando em lutas internas, quando o seu principal objectivo deveria ser ir ao encontro das aspirações dos seus munícipes e contribuir cada vez mais para o seu bem-estar e qualidade de vida. Isto denota um total desequilíbrio entre forças que deviam procurar a concertação e o bom senso, procurando encontrar os caminhos certos que teimem na procura do desenvolvimento deste concelho com tantas potencialidades.
Este é um tempo, quando se comemoram os 125 anos de uma cidade, onde se denota a fragilidade e o pouco à vontade da bancada do PSD na Assembleia Municipal que, em consequência destas lutas entre as principais figuras do seu partido, “escolhidas a dedo” para funcionarem em equipa, adquiriu uma estratégia de entrar muda e sair calada, assistindo imperturbada e serena ao desenrolar dos acontecimentos, deixando que a figura do Sr. Presidente da Câmara se desgaste e fragilize aos poucos, correndo o risco de se arrastar até 2009 para cumprir calendário e por teimosia se mantenha a desempenhar um função de timoneiro numa nau onde a tripulação é na sua maioria um conjunto de insubordinados, que se acotovelam e esgrimem em batalhas de bastidores, correndo desalmadamente para encontrar um lugar de destaque, e a todo o custo manter as aparências de que tudo vai bem nesta embarcação, mas que nada mais fazem do que se rasteirarem e dar caneladas para ver quem cai primeiro!
Também é um tempo para analisar a acção do principal partido da oposição, que assiste a tudo isto com um silêncio embaraçoso, sem iniciativa, demonstrando incapacidade para fazer oposição à altura e dando sinais de não ter vontade de colocar um ponto final nesta “paz podre” que se vive no dia-a-dia da Câmara da Figueira da Foz.
Esta Assembleia Municipal tem, para além de outras, a função de reflectir e discutir sobre o tipo de ajuda que os líderes podem precisar para cumprir a sua função de forma mais eficaz e eficiente. Tem também a responsabilidade de informar os munícipes sobre as verdadeiras condições de governação da Câmara, pondo em causa as debilidades e a passividade dos seus responsáveis.
Os munícipes estão sistematicamente mal informados sobre as condições de governação da equipa municipal, os autarcas estão categoricamente a esconder do munícipe as suas responsabilidades, tentando assim branquear uma situação que cada vez mais se apresenta em meu entender como catastrófica, enredada em casos e processos pouco claros, com vereadores do mesmo partido a solicitar auditorias a serviços sobre os quais já detiveram responsabilidades políticas, e isto já ninguém pode esquece.
Esta dinâmica destrutiva cada vez mais difícil de gerir e de parar, resulta em meu entender do facto de que esta autarquia em vez de aproximar o cidadão da sua verdadeira realidade, procura branquear comportamentos e atitudes que distorcem sistematicamente tudo o que aqui se passa.
O que se verifica é que os principais problemas ficam fora de portas e aquilo que se discute são os caminhos do desencontro e da parcialidade!
Minhas senhoras e meus senhores não querendo ser extenso e maçador, queria terminar lembrando apenas as palavras de Madre Teresa de Calcutá que um dia disse: “A nossa missão não é julgar o que é justo ou injusto: é apenas ajudar.”
Pena é, que neste pântano em que se tornou a Câmara Municipal da Figueira da Foz, muitos são os que julgam julgar e poucos são os que estão disponíveis para ajudar a crescer, e assim infelizmente não restará espaço para que nos tempos mais próximos, alguns dos que têm vontade de ajudar possam verdadeiramente fazê-lo.
A grandeza não consiste em receber honras, mas em merecê-la!


Discurso do Deputado Municipal João Carlos Paulo na Assembleia Municipal da Fig. Foz de 27 de Setembro de 2007

Menina Marota disse...

Bom dia Paulo.
O meu afastamento temporário da Net, deixou para trás pessoas e blogues que estimava.

Acabei por voltar, pela perda de alguém por quem tinha um enorme respeito e estimava muito.

Tinha sabido da sua doença, fiquei feliz quando soube da sua recuperação e estava para responder ao seu último email, quando recebi a triste notícia.

O Acácio foi sempre um amigo terno e divertido, do qual sinto já a falta.

Apresenta, por favor, os meus pêsames à Família e o meu abraço dedicado.

Um beijinho para ti

Otília