terça-feira, 6 de fevereiro de 2007

# 2.080 [ MOVIMENTO PARQUE VERDE ]

Pedro Jorge (Amicus Ficaria), Carlos Moço (junta de Buarcos), Vítor Coelho (junta S.Julião), Luís Pena (Movimento Parque Verde) e Vítor Madaleno (junta de Tavarede), ontem, durante uma conferência de imprensa, junto à entrada do Parque de Campismo da Figueira da Foz. Foto: Paulo Dâmaso

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Os receios do movimento cívico de "betonização" daquela área aumentam quanto em hasta pública está a venda de um terreno contíguo ao parque de campismo, destinado, segundo o edital da hasta pública, a “construção urbana”, numa área de mais de 18 mil metros quadrados de terreno. De acordo com o mesmo documento, o número máximo de pisos permitido no local são quatro, com a área de implantação com “um índice de utilização bruto máximo de 0,6".


Movimento Parque Verde quer garantias

O presidente da Câmara da Figueira da Foz, Duarte Silva (PSD), garantiu que a zona do parque de campismo e do horto municipal da cidade será classificada como "zona de equipamentos municipais" no próximo PDM e Plano de Urbanização (PU) do município. Pelo PU em vigor, aquela área está classificada como "espaço urbanizável" com edifícios até seis andares.

Contudo, o movimento cívico Parque Verde, que luta pela salvaguarda e protecção da zona do parque de campismo e do horto municipal, não ficou convencido.

"A revisão do PDM está a ser feita em segredo e devia ser feito de forma aberta. A classificação como equipamentos municipais não nos dá nenhuma garantia de salvaguarda", defendeu, ontem, Luís Pena.

O jurista é o primeiro subscritor de uma petição posta a circular pelo concelho, em defesa do parque de campismo e horto municipais, que reunirá já "várias centenas de assinaturas".


in Jornal de Notícias

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