quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Serviços fúnebres ou o novo negócio da morte?

«No novo complexo funerário (crematório) da Figueira da Foz, dirigido pelo grupo e que tem honras de abertura de todos os catálogos, as urnas das cinzas, em vez do nome do falecido, vêm apenas com um número. Com um espaço moderno e digno, não havia necessidade de deixar uma imagem desagradável do serviço tratando o cliente como um mero número.» [LER MAIS AQUI]

7 comentários:

Anónimo disse...

paulo em relaçao ao complexo funerario, so a titulo de curiosidade compara as pessoas que la trabalham com as que integram a jsd, v as afinidades que tem e ja agora com as da figueira parques e alguns bombeiros da nossa praça.

Anónimo disse...

Qual é o problema de ser um número depois de morto se toda a vida não passas disso? Não vejo o que isso interessa! Tiveste um nº de cidadão à nascensa, um nº de aluno, um nº de espera no serviço de saúde, no banco, nas finanças, na seg. social, foste um nº para as estatisticas do teu governo, um nº para o teu patrão... vives com isso! Que mal tem este caso? Só vejo coerência com aquilo que foi toda uma vida! Além do mais... é uma opção! Ainda bem que essas opções existem

Paulo Dâmaso disse...

Não sou contra a cremação, antes pelo contrário. Contudo, penso que pela dignidade de uma vida o cidadão deve ser tratado pelo nome.
Não ficaria bem, no acto funebre alguém dizer: "estamos aqui em honra do nosso irmão nº 15438"...

Anónimo disse...

Paulo, a dignidade não passa por aí, mas pode ser adquirida (contraposta, se for o caso). Para o irmão cremado tanto lhe faz. A família e amigos, se não forem mudos, sempre podem acrescentar... «mais conhecido por Sr. Josefino».

Paulo Dâmaso disse...

Sim senhor, gosto do seu modo de racíocinar (notou a ironia nas minhas palavras?). Então a família enlutada é que ainda vai estar, naquela momento de dor, a relembrar o nome do seu ente querido quando está a pagar um serviço? Oh Santo Deus...

Das duas uma, ou nunca lhe morreu ninguém ou está a fazer-se burro, desculpe lá!

Anónimo disse...

O nome de baptismo carrega consigo a história de uma vida, o orgulho de um ser, nisso estamos de acordo.
Mas vida é efémera, assim como as palvras e certos pormenores :) em princípio quem opta pela cremação tem essa noção.
Agora, é sabido que o universo assenta em números e raciocínios matemáticos. Os seres, embora por vezes algo pretenciosos, são apenas parte desse universo.
O resto está apenas relacionado com a cultura de cada qual.
Todos nós perdemos entes queridos, infelizmente.
A morte é tão natural como a vida. Já o sofrimento é outra coisa. Mas não é de sofrimento que estamos a falar... são apenas números.
Nem de pessoas tão pouco... são apenas cinzas!

Anónimo disse...

Já estou como o outro...
Estudassem!!!