Montemor-o-Velho, 07 de Setembro de 2009 - A banda portuense Taxi fez ontem à noite mais "uma corrida" sob condução segura e fiel de Henrique Oliveira (guitarra), Rodrigo Freitas (bateria), Rui Taborda (baixo) e João Grande (voz), nas Festas daquele município do Distrito de Coimbra.
O público, composto sobretudo por muitos trintões e quarentões, os mesmos que na década de 80 já batiam o pé ao som da sonoridade muito própria de um Taxi que parece não envelhecer no tempo.
É certo que miúdos e graúdos estavam lá para ouvir êxitos de outros tempos - aqueles que não voltam mais - e a banda portuense não defraudou mixando temas antigos com os mais recentes como "Não sei se sei".
Ao longo de escassos 70 minutos de concerto, os Taxi reviveram temas como "Cairo", "TV WC" , “A Queda dos Anjos (Rosete)”, "Vida de Cão" e, entre outros, "O Fio da Navalha".
Um dos momentos da noite aconteceu quando a banda, numa abordagem mais acústica, interpretou "Dance Dance Dance". Parecia que o romantismo-pindérico dos 80 tinha saido do baú. Foi o momento musical da noite.
Para rematar um jogo ganho à partida, a banda de João Grande - agora em versão Cabeça-Rapada-Tipo-Paulo-Gonzo - ensaiou "Chiclete". Sim, aquela que desde 81 não perde sabor e que, há quase três décadas, continua a apetecer mascar, mascar e mascar... Este Taxi voltou a merecer a bandeirada.
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