terça-feira, 21 de julho de 2009

Duarte Silva, 0 - João Ataíde, 2

João Ataíde, candidato do PS à Câmara MUnicipal da Figueira da Foz, já endereçou uma carta aberta aos figueirenses. Eu recebi a minha na caixa do correio...

"Meus amigos e concidadãos da Figueira da Foz

As minhas primeiras palavras são para si, cidadão da Figueira. Venho apresentar-me perante vós e dar-vos conta das razões da minha candidatura à presidência da Câmara da Figueira da Foz. Até hoje fui juiz desembargador e estive ligado à magistratura durante mais de 20 anos. Aos cinquenta anos sinto a necessidade de ter uma vida cívica mais interveniente e activa ao serviço da comunidade e do Concelho. Como magistrado procurei ser sempre um garante da justiça, da legalidade e geri, resolvi e decidi inúmeros conflitos e problemas das pessoas na sua vida concreta.

Recebi muitos incentivos de amigos, de cidadãos, de pessoas destacadas dos mais diversos sectores da Figueira, apelando-me para que ajudasse a encontrar um novo rumo e fizesse a nossa terra brilhar de novo. Sinto-me preparado. Tenho Vontade. Chegou o tempo de apresentar soluções concretas, reais, ideias e projectos para a minha terra, para a nossa terra.

Não me move a procura de notoriedade, posição social, estatuto ou poder. Enquanto magistrado orgulho-me de ter alcançado uma posição de respeito inquestionável por todos os que comigo lidaram e que o podem testemunhar.

Candidato-me à presidência da Câmara porque aqui nasci e porque foi na Figueira da Foz que fiz a maior parte do meu percurso profissional. Conheço as suas gentes, os seus problemas e sei quais são as inúmeras potencialidades do Concelho.

É uma missão a que me entrego totalmente.

Acumulei experiência e um conhecimento real da vida e das suas dificuldades ao longo destes muitos anos de profissão. A partir de hoje conto receber as suas ideias, as suas sugestões, o seu apoio.

Peço-lhe que se junte a mim, a este movimento, que eu vou liderar para relançar a Figueira da Foz com a ajuda do Partido Socialista. Os tempos são difíceis. É por isso que eu me entrego com toda a energia e saber para dar confiança e esperança à Figueira.

Abrir caminhos de esperança para a Juventude. Criar apoios para os mais idosos. Fazer o que tem de ser feito na Saúde. Apostar na Educação. Apoiar as famílias. Apostar numa liderança forte e determinada que atraia empresas e ajude a criar mais emprego. Apostar na nossa vocação de frente marítima, desenvolver a economia do mar e o Turismo, são linhas fundamentais da minha candidatura.

Sou filho desta terra empenhado em contribuir para o reencontro dos figueirenses com a Figueira da Foz.

Aqui estou, cidadão livre, disponível para este desafio. Conto com todos e cada um de vós para afirmar a Figueira.


João Ataíde
Candidato à presidência da Câmara da Figueira da Foz
"

3 comentários:

Anónimo disse...

Que Bonito

Muda o nome para concorrer mas agora invoca a sua condição de ex/actual/futuro Juíz.

que eu saiba os juízes aplicam o direito não resolvem problemas.

0-2 ou 0--1

Anónimo disse...

que eu saiba aplicar o direito é resolver problemas ,caso contrário, nao valeria a pena recorrer a tribunais.Penso que neste momento o resultado já é 3-0 para joão ataíde com auto-golo de duarte silva apos colocar o seu cartaz com o "slogan": PRESIDENTE

Anónimo disse...

De anónimo para anónimo

Caro amigo, a sua afirmação faz pouco sentido.

O juiz tem a obrigação de julgar independentemente de ter uma lei justa ou injusta.

Não pode nunca optar por não julgar, de aplicar a lei.

Se a lei for injusta não há decisão judicial que lhe valha.

O juiz tem a obrigação legal de ser imparcial.

Os advogados tem a obrigação legal de não advogar contra a lei e procurar a composição justa dos litígios.

Só se ambas as partes cumprirem a sua função é que pode haver uma decisão minimamente justa.

Quando um juiz sai da sua imparcialidade toma, para o bem ou para o mal, a posição de uma parte.

Esta tem sido uma situação recorrente nos tribunais.
Os Juízes a comportarem-se como partes e os advogados a assumirem as dores das partes.

Se algum dia precisar de ir a um tribunal espero que encontre um juiz que procure cumprir a sua função e que não tente resolver os problemas das pessoas.
É que nesse dia o amigo anónimo pode não ser a pessoa que ele acha que deve ter razão.

Já agora uma pequena provocação: a corrente que pensa que o juiz e demais intervenientes da justiça tem de ajudar a resolver os problemas das pessoas tem aumentado em Portugal. Penso que o Dr. Lopes da Mota partilha da mesma teoria.